A Atividade proposta consiste em realizar um debate entre os integrantes do blog, e discutir as principais características que dos respectivos planos de classificação.
A Resolução 14 do Conarq é o plano de classificação desenvolvido para atender a área meio dos órgãos do da administração pública federal, onde estes podem promover modificações que atendam suas necessidades, não é muito especifico, sendo necessário constantes intervenções das comissões especiais de preservação do acervo documental das instituições. É dividido em Classes, Subclasses, Grupos e Subgrupos, as classes são da área meio,000,200,300,400,500,600,700 e 900,as classes 100 e 800 deverão ser desenvolvidas de acordo com os interesses e necessidades dos órgãos.
O Senado Federal optou por desenvolver seu próprio plano de classificação de documentos uma vez que abandona a estrutura da resolução 14 e propõe um que atenda suas necessidades de acordo com as funções realizadas a partir das atividades, por conseguinte o plano abrange tanto a área meio como a área fim, além de permitir a classificação dos documentos até mesmo por tipo, nesse sentido é possível afirmar que é uma ferramenta poderosa para ajudar na recuperação da informação, por sua grande especificidade, também possui um dicionário tipológico. As funções cujo código vai de 01 a 49 correspondem à área fim, de 50 a 99 são da área meio.
Abaixo como é feita a classificação de classes até subgrupos de acordo com a função:
O Plano de classificação da Aneel é uma derivação da resolução 14 do Conarq, no entanto a agência o complementou para atender as suas necessidades, uma vez que, o plano sofreu pequenas alterações em suas classes, subclasses, grupos e subgrupos, o que remete a forma como foi organizado o plano, além complementação e mudança na nomenclatura das mesmas, no entanto existe classes voltadas para a área fim, são as classes 100 e 800, as demais pertencem à área meio.
O Plano de Isaac Francisco Rojas foi construído de acordo com as funções que este exerceu ao longo da sua vida, e não de uma possível atividade realizada a posteriormente, nota-se que aqui trata-se de uma análise reversa dos fundos do militar e não um plano pensado nas possíveis atividades futuras, isto é, os documentos foram produzidos e depois classificados, organizados de acordo com suas respectivas séries e subséries mas sem a menor pretensão de se classificar documentos de atividades vindouras, a descrição do plano segue os padrões estabelecidos pela Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística – ISAD.
Abaixo o plano de classificação do fundo de Isaac Francisco Rojas:
É possível pensar em um documento que possa ser classificado em todos os códigos, como um memorando, no entanto nem todos vão contemplar e aprofundar de maneira tão especifica, um exemplo são os planos do Conarq e da Aneel, que em comparação ao do Senado Federal, não permitem classificar por tipo documental, o plano do Isaac Francisco Rojas também não permitiria esse tipo de aprofundamento, porém permite uma descrição mais profunda dentro do seu leque de possibilidades, algo que não é possível aos outros planos.
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